
A abertura do evento contou com a presença do ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, da secretária-executiva Eveline Brito, do secretário de Integridade Privada Marcelo Pontes Vianna, e da diretora de Promoção de Integridade Privada, Cristine Ganzenmüller. - Foto: Kenzo Suzuki ASCOM/CGU
A Controladoria-Geral da União (CGU) promoveu, nesta terça-feira (1/7), a 5ª Reunião da Rede Nacional de Promoção da Integridade Privada, com uma programação voltada ao avanço das políticas de integridade no setor privado e à articulação entre os três níveis da federação para aplicação da lei anticorrupção. O encontro foi uma oportunidade para aprofundar discussões sobre práticas sustentáveis, inovação na gestão da integridade e o compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso pelos membros participantes da REDE.
A abertura do evento contou com a presença do ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, da secretária-executiva Eveline Brito, do secretário de Integridade Privada Marcelo Pontes Vianna, e da diretora de Promoção de Integridade Privada, Cristine Ganzenmüller.
O ministro da CGU destacou a importância da construção dessas agendas de fomento, da criação de estruturas de incentivo e de organização dos programas de integridade. “Esse encontro é uma oportunidade para ativarmos a nossa capacidade de escuta e de diálogo em torno das experiências vivenciadas nos entes federados, principalmente, nos estados. Estamos tratando aqui de um diálogo interinstitucional que tem como pressuposto essa horizontalidade e essa capacidade de aprendermos um com o outro”, afirmou Vinícius de Carvalho.
A secretária-executiva afirmou que as superintendências regionais da CGU em todos os Estados podem servir como ponto de apoio para ampliar e fortalecer a rede porque, por intermédio dos superintendentes, é possível tornar a iniciativa cada vez mais forte e verdadeira.
O secretário de Integridade Privada, Marcelo Pontes, ressaltou a importância da integridade para os negócios. “Hoje, nas ações do Pacto Global voltadas ao combate à corrupção, o Brasil é o primeiro ou o segundo país com mais empresas que aderiram a esse movimento. Além disso, o nosso país abraçou fortemente a pauta da responsabilidade socioambiental e ESG empresarial. Fomos o país que conseguiu levar essa pauta para dentro da ONU e do G20, conseguindo aprovar resoluções nesse sentido”, destacou.
A diretora Cristine Ganzenmüller apresentou as diretrizes de integridade para as empresas privadas, incluindo de boas práticas ambientais, trazidas nos últimos Guias lançados pela CGU. Também abordou a importância do ingresso das Controladorias como apoiadoras do Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, como parceiras engajadas no movimento em prol da ética empresarial. Por fim, foi apresentado o resultado do GT da Rede sobre integridade em licitações, com proposta de regulamento modelo a ser utilizado pelas Controladorias.
“Na condição de apoiadoras institucionais, as controladorias podem colaborar de maneira significativa com o Pacto Brasil ao recomendar a adesão de empresas fornecedoras e parceiros comerciais, enfatizando a importância de um compromisso coletivo com a ética nas relações empresariais. Além disso, podem promover eventos de disseminação, que abordem a relevância da implementação de medidas de integridade, uma vez que o Pacto Brasil poderá ser utilizado como critério de desempate no âmbito da lei de licitações”, afirmou a diretora da CGU, Cristine Ganzenmüller.
Entre os assuntos abordados na programação da manhã, destacam-se a oficialização de diversas Controladorias como Apoiadoras Institucionais do Pacto Brasil, a apresentação de entregas da Secretaria de Integridade Privada da CGU, um panorama atualizado sobre Acordos de Leniência, Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) e Termos de Compromisso. Também foi apresentado um caso prático da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, ilustrando a aplicação da legislação anticorrupção.
À tarde, os debates continuaram com a atuação do Grupo de Trabalho sobre Programas de Integridade e a Nova Lei de Licitações (NLLC), seguido por apresentações sobre o Sistema de Integridade da CGE/PE e inovações em regulação da CGE/SP. O encerramento contou com a exposição do estudo da CGU sobre dosimetria de sanções em processos de responsabilização.
Os novos apoiadores do Pacto Brasil são: Controladoria-Geral do Distrito Federal; Controladoria-Geral do Estado do Mato Grosso; Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais; Controladoria-Geral do Estado de Pernambuco; Controladoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro; Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte; Controladoria-Geral do Município do Rio de Janeiro; Controladoria-Geral do Município de Uberlândia.
Rede
A Rede Nacional de Promoção da Integridade Privada, idealizada pela CGU, tem como objetivo fomentar e uniformizar a aplicação da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) por meio da disseminação de boas práticas, compartilhamento de experiências e capacitação entre seus membros. A iniciativa promove a cooperação técnica e a articulação coordenada entre as unidades federativas, buscando evitar a duplicidade de ações e harmonizar critérios de avaliação de programas de integridade.
Ao incentivar a inovação, a melhoria contínua e a cultura de integridade no ambiente privado, a Rede fortalece a transparência nas relações público-privadas e contribui para uma administração mais eficiente, responsável e confiável aos olhos da sociedade.
Fonte: www.cgu.gov.br (texto adaptado)
Postado em 02/07/2025